sexta-feira, 1 de abril de 2011

Peregrinos a grande comissão


Amigos, esse é o prelúdio do meu livro, espero que gostem.

Informações para aquisição, pelo email danylo.lemes@gmail.com


Prelúdio

Há muitos anos, em uma época onde homens se davam em amor a um ideal, não se dobrando a nenhum tipo de suborno ou agrado, existiram grandes guerreiros que marcaram suas gerações, lutando bravamente, com maestria, inteligência, honra e sabedoria, não se preocupando com o porvir. Eram de tão grande valentia, que acabaram escrevendo, muitas vezes com sangue, seus nomes na história.

Naquele tempo, a corrupção era latente. Mesmo assim, tais desbravadores romperam limites e obtiveram o favor do Rei. Varões valorosos, estrategistas, visionários, que não se limitaram por conta das adversidades evidenciadas, e mesmo quando a dúvida tentava submergir sua coragem, o grande Rei surgia com palavras de ânimo. Cada qual na sua especialidade, mas como um só, foram capazes de transpor barreiras inimagináveis em prol do Reino de Emanuel.

O tempo se passou e as gerações avançaram com tecnologias, porém o ímpeto, a coragem, a ousadia, e principalmente, o amor a causa foram esquecidos. Tais sentimentos dormem em corações encharcados de egoísmo, prepotência, omissão, soberba, ambição desmedida e tantas outros agentes colaboradores para o fracasso.

Essa geração, mais do que nunca, grita por socorro, em busca de referenciais, corações valentes, que defendam suas vinhas, que tomem suas espadas com tanta veemência, que a tornem uma com sua mão, afim de jamais desgrudarem uma da outra.

Conta-se que existiu um humilde servo que foi levantado como líder de um grande exército. Seu nome era Gideão, sua missão era vencer os inimigos que se agruparam em um grande número de soldados.

Seus homens por sua vez eram de suma importância para a vitória, porém, mal sabia o estrategista que daqueles soldados apenas trezentos eram confiáveis e jamais se dobrariam ante seus oponentes.

A diferença poderia parecer grande, mas para aqueles que tinham convicção de quem serviam, não havia problema. Se preciso fosse, morreriam todos juntos mas jamais teriam suas dignidades arranhadas.

Hoje vivemos em uma sociedade moderna, onde a tecnologia tem beneficiado ao ser humano como nunca antes. Buscamos satisfazermos com invenções mirabolates, coisas que anos atrás, jamais acreditaríamos que existissem. Queremos encontrar nas ferramentas tecnológicas a segurança que tanto necessitamos. Todavia, em meio a tanta informação, perdemos a nossa essência como seres humanos, deixando, dessa maneira, a nossa natureza.

Já não temos nossos heróis, pois os poucos que se levantaram, acabaram calados, ou mesmo, debandaram por não “suportarem” o peso de serem vistos como anarquistas, o que de fato, é uma grande erro, já que nem sempre um revolucionário tende a ser extremista.

Estamos carentes por grandes lideres, homens que não se preocupem com o titulo, mas tão somente em amar sua pátria e a justiça. Varões de valor que tentam a todo custo, ser espelhos de hombridade, amor, justiça social, humildade,respeito, idoneidade e tantos outros adjetivos que procuramos nas pessoas que admiramos.

Porém, a grande maioria dos “heróis” que surgiram, são fabricações baratas. São detentores do titulo por falta de opção, afinal de contas, alguém precisa desempenhar essa função.

Não compreendem a importância para aos outras pessoas. Sequer entendem que a criança que os assistem pode crescer como um verdadeiro homem de valor ou ser um cidadão “meia boca”.

Essa falta de opção se dá pelo fato de muitos não saírem do casulo, seja por vergonha, por omissão, ou mesmo por preguiça. Isso faz com que o povo grite, clame, mas em vão.

A pergunta que não quer calar é a seguinte: - Onde estão os heróis dessa geração? O que estão fazendo? Será que estão prontos para fazerem a diferença ou estão ocupados demais em seus notebooks ou em seus celulares?


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