quinta-feira, 24 de junho de 2010

Reflexão - Por Ricardo Gondim


"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicentemente, mas percebendo que sobraram poucas, rói o caroço das que restam. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabeleçam prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos à limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a "última hora"; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto delas nunca será perda de tempo."

Hora de partir

As vezes é estranho a maneira com que as pessoas entram em nossas vidas. Surgem de uma hora para outra.

Pessoas especiais marcam nossas trajetórias. É como um pôr do sol daqueles inesquecíveis que jamais queremos que termine.

Mas infelismente com o tempo as coisas vem e vão. A vida é assim e não podemos determinar que tudo seja para sempre, pois não somos donos do tempo. Na verdade, muitos se tornam escravos dele.

Chega o momento de dizer adeus, um ultimo abraço, um ultimo beijo, um aperto de mão. A sensação de partida é ruim, nos incomoda, isso é um fato. Alguns entendem, outros não, mas isso é inerênte a cada um.

Por um momento pensamos naquilo que não fizemos por aquele alguém, e isso de certa forma nos incomoda. E de certa forma, nos trazem a uma reflexão de como temos nos comportado a frente das pessoas que amamos.

Nos esquecemos de amar, infelismente. O amor é a base da felicidade. O amor é Deus. Não aproveitamos nosso tempo amando as pessoas, e assim, perdemos tempo.

hoje perdemos uma pessoa muito especial, minha (nossa) "maezona", uma pessoa que sempre torceu pela minha felicidade, sempre me acolheu com um sorriso e uma palavra de ânimo.

Sei que ela foi para o lado dos vencedores, daqueles que cumprimam suas missões e foram para o descanso merecido.

O que nos resta é um legado de muito amor.

Descanse em paz Missionária Janete.

A senhora foi uma mãe para todos nós.

Kaka x J. Kfouri

...Vivemos em uma sociedade laica, e devemos respeitar as convicções religiosas de cada um. Sou cristão, professo minha fé me Jesus Cristo e se estivesse em qualquer lugar falaria do que meu coração está cheio. Acho uma ignorância de alguns "comentaristas", que ao invés de fazer ponderações construtivas ficam chamando os protestantes disso ou daquilo. Claro que existem os mais "fanáticos", mas saibam que toda generalização é perigosa.

Acho que o Kaká está certo em falar de Jesus, a constituição garante isso, e da mesma maneira, um jogador muçulmano tem o direito de adorar a alá.

Vamos parar de bobagens e aprender a respeitar os outros!!!


Esse foi meu discurso quanto a mais nova polêmica criada pela mídia em massa.

A questão gira em torno de alguns comentários proferidos pelo jornalista J. Kfouri que incomodaram o jogador Kaká.