segunda-feira, 11 de abril de 2011

Voce vai deixar saudades

Muitas vezes é dificil entender certas situações que acontecem em nossas vidas.

Fomos criados para amar as pessoas, amar sem medida. Porém em determinado momento de nossas vidas, nos perdemos e passamos a julgar, apontar, esbravejar, agredir, esquecendo nos de que amar é mais importante.

Te ver tão longe assim me fez refletir sobre muitas coisas, principalmente quanto a classe de amor que tenho vivido.

Pude compreender que é mais importante amar em vida do que em morte, o que fazemos após o ultimo suspiro de vida, já não produz sorrisos.

Muitos te criticaram, mas não procuraram entender, não te incentivaram a mudar, e o que é pior, não te amaram...Flores em vida, isso que faltou.

A dor assola meu peito, confesso que perdi a estrutura, tentei ser forte, mas dentro de mim a tristeza me consumiu. Procurei alguém para me apoiar, mas não encontrei...somente Deus.

Vivemos bons momentos, brincamos, brigamos, sonhamos, sorrimos, jamais esquecerei disso, jamais.

Passei boa parte de minha infância contigo, e não me arrependo.

Aprendi que o amor pode mudar qualquer situação, que o amor é a arma mais eficaz contra qualquer mal, e que o amor verdadeiro triunfa. Posso dizer que te amei, minha prima, minha irmã.


Nos encontramos no Céu, onde não haverá mais lagrimas e nem choro se ouvirá!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Peregrinos a grande comissão


Amigos, esse é o prelúdio do meu livro, espero que gostem.

Informações para aquisição, pelo email danylo.lemes@gmail.com


Prelúdio

Há muitos anos, em uma época onde homens se davam em amor a um ideal, não se dobrando a nenhum tipo de suborno ou agrado, existiram grandes guerreiros que marcaram suas gerações, lutando bravamente, com maestria, inteligência, honra e sabedoria, não se preocupando com o porvir. Eram de tão grande valentia, que acabaram escrevendo, muitas vezes com sangue, seus nomes na história.

Naquele tempo, a corrupção era latente. Mesmo assim, tais desbravadores romperam limites e obtiveram o favor do Rei. Varões valorosos, estrategistas, visionários, que não se limitaram por conta das adversidades evidenciadas, e mesmo quando a dúvida tentava submergir sua coragem, o grande Rei surgia com palavras de ânimo. Cada qual na sua especialidade, mas como um só, foram capazes de transpor barreiras inimagináveis em prol do Reino de Emanuel.

O tempo se passou e as gerações avançaram com tecnologias, porém o ímpeto, a coragem, a ousadia, e principalmente, o amor a causa foram esquecidos. Tais sentimentos dormem em corações encharcados de egoísmo, prepotência, omissão, soberba, ambição desmedida e tantas outros agentes colaboradores para o fracasso.

Essa geração, mais do que nunca, grita por socorro, em busca de referenciais, corações valentes, que defendam suas vinhas, que tomem suas espadas com tanta veemência, que a tornem uma com sua mão, afim de jamais desgrudarem uma da outra.

Conta-se que existiu um humilde servo que foi levantado como líder de um grande exército. Seu nome era Gideão, sua missão era vencer os inimigos que se agruparam em um grande número de soldados.

Seus homens por sua vez eram de suma importância para a vitória, porém, mal sabia o estrategista que daqueles soldados apenas trezentos eram confiáveis e jamais se dobrariam ante seus oponentes.

A diferença poderia parecer grande, mas para aqueles que tinham convicção de quem serviam, não havia problema. Se preciso fosse, morreriam todos juntos mas jamais teriam suas dignidades arranhadas.

Hoje vivemos em uma sociedade moderna, onde a tecnologia tem beneficiado ao ser humano como nunca antes. Buscamos satisfazermos com invenções mirabolates, coisas que anos atrás, jamais acreditaríamos que existissem. Queremos encontrar nas ferramentas tecnológicas a segurança que tanto necessitamos. Todavia, em meio a tanta informação, perdemos a nossa essência como seres humanos, deixando, dessa maneira, a nossa natureza.

Já não temos nossos heróis, pois os poucos que se levantaram, acabaram calados, ou mesmo, debandaram por não “suportarem” o peso de serem vistos como anarquistas, o que de fato, é uma grande erro, já que nem sempre um revolucionário tende a ser extremista.

Estamos carentes por grandes lideres, homens que não se preocupem com o titulo, mas tão somente em amar sua pátria e a justiça. Varões de valor que tentam a todo custo, ser espelhos de hombridade, amor, justiça social, humildade,respeito, idoneidade e tantos outros adjetivos que procuramos nas pessoas que admiramos.

Porém, a grande maioria dos “heróis” que surgiram, são fabricações baratas. São detentores do titulo por falta de opção, afinal de contas, alguém precisa desempenhar essa função.

Não compreendem a importância para aos outras pessoas. Sequer entendem que a criança que os assistem pode crescer como um verdadeiro homem de valor ou ser um cidadão “meia boca”.

Essa falta de opção se dá pelo fato de muitos não saírem do casulo, seja por vergonha, por omissão, ou mesmo por preguiça. Isso faz com que o povo grite, clame, mas em vão.

A pergunta que não quer calar é a seguinte: - Onde estão os heróis dessa geração? O que estão fazendo? Será que estão prontos para fazerem a diferença ou estão ocupados demais em seus notebooks ou em seus celulares?


sexta-feira, 4 de março de 2011

Para quem ainda tem coração...



Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida... Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.
Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.
- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, lhe perguntei:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem quem é ela.
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.